Como Precificar Corretamente o Seu SaaS

Oi, tudo bem com você?

Aqui é a Rafa Campos, da Academia do SaaS.

Você já parou para pensar no quanto a precificação impacta o sucesso do seu negócio? 

Pois é, definir o preço certo pode ser a diferença entre decolar ou estagnar.

Infelizmente, muitos empreendedores de SaaS ainda cometem erros críticos na hora de precificar seus produtos. Alguns exemplos comuns:

Qualquer semelhança com a sua empresa não é mera coincidência, né?

Mas não se preocupe, todos nós já passamos por isso.

O importante é aprender e evoluir.

E é exatamente isso que vamos fazer hoje: entender o que caracteriza uma boa tabela de preços e conhecer as principais bases para construí-la.

Assim, você vai conseguir precificar seu SaaS de forma estratégica, escalável e lucrativa.

O que é uma boa tabela de preços de SaaS?

Antes de falarmos sobre COMO precificar, precisamos entender o que caracteriza uma boa tabela de preços.

Afinal, de nada adianta ter uma tabela que não entrega resultados, concorda?

Então, anote aí as três características fundamentais:

1 - Permite crescer dentro do mesmo cliente
Sua tabela de preços deve abrir espaço para expansão.

Seja através de upsells, novos módulos, funcionalidades adicionais ou até mesmo aumento de preço conforme o uso.

O objetivo é aumentar o LTV (Lifetime Value) do cliente, fazendo com que ele gere cada vez mais receita para o seu negócio ao longo do tempo.

2 - Alinhada com seu posicionamento
O preço é uma das formas mais poderosas de comunicar valor e posicionamento.

Portanto, sua precificação deve refletir de forma coerente como você quer ser percebido no mercado.

• Quer ser o “mais barato”?

• O “premium”?

• Ou quem entrega o “melhor custo-benefício”?

Não existe certo ou errado, mas é crucial que seu preço reforce sua proposta de valor.

3 - Gera valor para ambos os lados
Uma boa tabela de preços não é boa só para você, mas principalmente para o seu cliente. Simples assim.

O segredo é encontrar o “ponto doce” onde sua empresa tem uma boa margem, ao mesmo tempo, em que o cliente enxerga um excelente ROI na aquisição do seu produto.

Lembre-se: o preço justo é aquele que deixa ambos satisfeitos no curto, médio e longo prazo.

Não é sobre ganhar em cima do cliente, mas crescer junto com ele.

5 bases para criar sua tabela de preços

Base 1: Custo

Uma abordagem comum é precificar com base nos custos da sua operação.

Aqui entram despesas como:

• Desenvolvimento do produto.

• Manutenção e suporte.

• Infraestrutura e tecnologia.

• Aquisição de clientes (marketing e vendas).

A grande vantagem é garantir a lucratividade do negócio.

Porém, o desafio é justificar o preço final para o cliente, já que ele não está necessariamente interessado nos seus custos.

Base 2: Concorrentes diretos

Outra base muito utilizada é espelhar os preços praticados pela concorrência.

Ou seja, analisar os planos e valores dos seus competidores diretos para se posicionar de forma competitiva.

Se o objetivo for disputar preço, você pode optar por ser mais barato.

Mas cuidado para não cair na armadilha da comoditização e acabar com sua margem de lucro.